1ª Sala de Acompanhamento do Paranapanema é realizada

Como previsto em dezembro de 2022, a partir deste ano, a Sala de Crise do Paranapanema passa a ser chamada de Sala de Acompanhamento. Isso porque os reservatórios localizados na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema voltaram aos níveis de normalidade, graças aos trabalhos realizados pela Sala de Crise.

A 1ª Sala de Acompanhamento do Paranapanema foi realizada virtualmente na tarde de hoje (26). O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apresentou o acumulado de chuvas na Bacia do Paranapanema. O último trimestre (novembro/dezembro/janeiro) apresentou chuvas abaixo da média prevista. O ano alcançou 84% da média histórica de chuvas, portanto, a pluviosidade está próxima da normalidade na região.

Para os próximos dias, o Cemaden destacou que haverá mais chuvas ao norte da Bacia, no Estado de São Paulo, contudo, chuvas irregulares e abaixo da média. Em fevereiro, as chuvas devem aumentar, com previsão de volumes acima da média para o período.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios se mantêm com bons níveis de armazenamento, são eles: Jurumirim está com 80%; Chavantes está com 74%; Mauá com 98%; e Capivara 83% – o que representa 80% do volume total dos reservatórios.

As diretrizes operativas previstas para as defluências dos reservatórios são: Jurumirim – vazão defluente de 147 m³/s; Chavantes – vazão defluente de 300 m³/s durante dias úteis e de 200m³/s nos demais; Capivara – vazão defluente de 1.050 m³/s durante dias úteis e de 700 m³/s nos demais; e Mauá – vazão defluente de 300 m³/s. Com essas diretrizes, a previsão é que em 11 de fevereiro os reservatórios apresentem os seguintes níveis: Jurumirim de 84%, Chavantes 76%, Capivara 86% e Mauá de 96%.

Os representantes da UHE Paranapanema estiveram presentes para apresentar os episódios em que, em decorrência das variações bruscas das vazões defluentes e escassez hídrica em 2022, foi verificado aprisionamento de peixes na região das formações das piscinas naturais. Portanto, para evitar novas ocorrências, os representantes solicitaram que as mudanças sejam avisadas com antecedência, quando possível, para que a UHE faça seu planejamento para evitar impactos ao meio ambiente. O superintendente da ANA, Joaquim Gondim, destacou que com a Resolução que definiu as regras operativas dos reservatórios estes eventos serão minimizados.
A próxima reunião ocorrerá no dia 23 de fevereiro, às 15h.

Sala de Crise
Para compartilhar informações, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) instituiu a Sala de Situação do Paranapanema, posteriormente intitulada Sala de Crise, composta pelos seguintes integrantes, além da própria ANA: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Água e Energia Elétrica e a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima), pelo Estado de São Paulo, Instituto Água e Terra e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), pelo Estado do Paraná, operadoras e geradoras de energia elétrica, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema e os seis Comitês Afluentes, instituídos nos Estados de São Paulo e Paraná. Outros órgãos, prefeitos municipais, usuários de água também participam pontualmente. As reuniões são abertas e todos podem participar.

Também é possível acompanhar a situação dos reservatórios na Bacia Hidrográfica, por meio do CBH Paranapanema:
paranapanema.org
facebook.com/cbhparanapanema
instagran.com/cbhparanapanema
youtube.com/cbhparanapanema
issuu.com/cbhparananemacomunicacao