Sala de Crise do Paranapanema é encerrada

A primeira quinzena de dezembro teve chuvas acima da média para o período. As informações são do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), passadas durante a 12ª Sala de Crise do Paranapanema, a última de 2022 e a última com a nomenclatura Sala de Crise. Com a publicação da Resolução que define as regras operativas dos reservatórios, que passa a valer no 1º dia de janeiro de 2023, a sala passa a ser de acompanhamento.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios se mantêm com bons níveis de armazenamento, são eles: Jurumirim está com 74%; Chavantes está com 77%; Mauá com 89%; e Capivara 86% – o que representa 79% do volume total dos reservatórios.

As diretrizes operativas para as defluências dos reservatórios devem permanecer as mesmas, até o início de dezembro: Jurumirim – vazão turbinada de 147 m³/s; Chavantes – vazão turbinada de 300 m³/s; Capivara – vazão turbinada média de 1.430 m³/ s até o dia 23/12 e vazão turbinada média de 1.070 m³/s até o dia 02/01; e Mauá – vazão turbinada 312 m³/s. Com essas diretrizes, a previsão é que não haja mudanças significativas no nível dos reservatórios: Jurumirim de 77%, Chavantes 75%, Capivara 82% e Mauá de 92%.
A próxima reunião, agora como Sala de Acompanhamento, ocorrerá no dia 26 de janeiro, às 15h.

Sala de Crise
Para compartilhar informações, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) instituiu a Sala de Situação do Paranapanema, posteriormente intitulada Sala de Crise, composta pelos seguintes integrantes, além da própria ANA: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Água e Energia Elétrica e a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima), pelo Estado de São Paulo, Instituto Água e Terra e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), pelo Estado do Paraná, operadoras e geradoras de energia elétrica, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema e os seis Comitês Afluentes, instituídos nos Estados de São Paulo e Paraná. Outros órgãos, prefeitos municipais, usuários de água também participam pontualmente. As reuniões são abertas e todos podem participar.

Também é possível acompanhar a situação dos reservatórios na Bacia Hidrográfica, por meio do CBH Paranapanema:
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