O novo ano hidrológico se inicia com chuvas acima da média na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. A informação foi repassada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), durante a 10ª Reunião da Sala de Acompanhamento, realizada hoje (26). Vale lembrar que o mês de outubro marca o início do ano hidrológico, pois é quando começa o período mais chuvoso do ano. Já para novembro, a previsão é que se tenha chuvas ligeiramente abaixo da média.
Entre os meses de setembro e outubro, houve um pequeno aumento no volume útil dos reservatórios localizados na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema – Jurumirim 65%; Chavantes de 87%; Mauá 98%; e Capivara 89%, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Para os próximos dias, as diretrizes de defluências (água liberada) serão: Jurumirim – vazão turbinada média de 158 m³/s; Chavantes – vazão turbinada média de 360 m³/s em dia de semana, 240 m³/s aos sábados e 160m³/s aos domingos e feriado; Capivara – vazão turbinada média de 1480 m³/s em dia de semana, 750 m³/s aos sábados, e 610 m³/s aos domingos e feriado; Mauá – vazão turbinada média de 310 m³/s.
A previsão é que, seguindo estas diretrizes, até o dia 15 de novembro, os reservatórios estejam com os seguintes volumes: Jurumirim 69%; Chavantes 88%; Mauá 100%; e Capivara 98%. A Sala volta a se reunir no dia 30 de novembro, também às 15h.
Sala de Acompanhamento
Para compartilhar informações, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) instituiu a Sala de Situação do Paranapanema, posteriormente intitulada Sala de Crise, e, atualmente, nomeada Sala de Acompanhamento, composta pelos seguintes integrantes, além da própria ANA: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Água e Energia Elétrica e a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) pelo Estado de São Paulo, Instituto Água e Terra e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), pelo Estado do Paraná, operadoras e geradoras de energia elétrica, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema e os seis Comitês Afluentes, instituídos nos Estados de São Paulo e Paraná. Outros órgãos, prefeitos municipais, usuários de água também participam pontualmente. As reuniões são abertas e todos podem participar. Também é possível acompanhar a situação dos reservatórios na Bacia Hidrográfica, por meio do CBH Paranapanema:
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