As chuvas voltam a ficar escassas na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema

Há menos de uma semana para encerrar o mês de fevereiro, as chuvas permanecem abaixo da média história na região da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. A média para o período é de 161 mm, até a data de hoje (24), a região recebeu menos de 1/3 deste volume (58 mm) – trata-se do 4º pior índice de chuvas para fevereiro de todo o histórico de medição.

As informações foram repassadas pelo Coordenador-geral do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Marcelo Seluchi, durante a 2ª Sala de Crise do Paranapanema. Durante o encontro virtual, o representante do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Paulo Vitor Morato, apresentou os níveis dos reservatórios localizados na Bacia, voltados para a geração de energia elétrica, que conseguiram, apesar das poucas chuvas, se recuperar.

Jurumirim de 24% para 45%, Chavantes de 42% para 51%, Capivara de 29% foi para 33% e Mauá de 42% foi para 28%. Entre hoje (24) e 13 de março, as operações devem seguir as seguintes diretrizes:

  • Jurumirim vazão turbinada de 60 m³/s;
  • Chavantes vazão turbinada de 110 m³/s;
  • Capivara vazão turbinada de 110 m³/s;
  • Mauá vazão turbinada de 470 m³/s em dias uteis e 420 m³/s aos domingos e feriados.

Seguindo as premissas de operações propostas pelo ONS, os reservatórios devem apresentar os seguintes volumes úteis: Jurumirim: 49%; Chavantes: 51%; Capivara: 29%; e Mauá: 17%. Vale destacar que as diretrizes apresentadas podem sofrer alterações para atender ao Sistema Interligado Nacional. O grupo volta a se reunir no dia 31 de março, às 15h.

 Sala de Crise

Para compartilhar informações e tomadas de decisões, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) instituiu a Sala de Situação do Paranapanema, posteriormente intitulada Sala de Crise, composta pelos seguintes integrantes, além da própria ANA: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Água e Energia Elétrica e a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima), pelo Estado de São Paulo, Instituto Água e Terra e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), pelo Estado do Paraná, operadoras e geradoras de energia elétrica, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema e os seis Comitês Afluentes, instituídos nos Estados de São Paulo e Paraná. Outros órgãos, prefeitos municipais, usuários de água também participam pontualmente. As reuniões são abertas e todos podem participar.

Também é possível acompanhar a situação dos reservatórios na Bacia Hidrográfica, por meio do CBH Paranapanema:

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