No mês de julho, a temática será abordada nas redes sociais
Ondas de calor intensas, enchentes fora de época, secas prolongadas e incêndios florestais são apenas alguns dos efeitos que já afetam a vida de milhões de pessoas. Mas, afinal, o que está acontecendo com o clima da Terra? As mudanças climáticas são alterações significativas nos padrões de temperatura, chuva, vento e outros fenômenos meteorológicos ao longo do tempo.
As mudanças climáticas são um dos maiores desafios do nosso tempo, mas também uma oportunidade para repensar a relação com o planeta. Agir agora é garantir um futuro viável para as próximas gerações. Ciente disso, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) priorizou a temática na revisão do seu Plano Integrado de Recursos Hídricos (Pirh), priorizando, inclusive, a implementação de ações que reforçam a segurança hídrica.
Embora o clima da Terra sempre tenha variado, o atual ritmo de mudança é acelerado pelas atividades humanas — principalmente pela emissão de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio. Eles se acumulam na atmosfera e impedem que o calor do sol escape, aquecendo o planeta de forma artificial — o chamado aquecimento global.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da Oganização das Nações Unidas (ONU), alerta que a temperatura média do planeta já aumentou cerca de 1,2 °C desde a Revolução Industrial. Esse aumento, embora pareça pequeno, tem efeitos drásticos:
- Calor extremo: ondas de calor mais frequentes e intensas ameaçam a saúde e a agricultura.
- Desastres naturais: enchentes, secas, ciclones e furacões se tornaram mais frequentes e severos.
- Degelo e aumento do nível do mar: o derretimento de geleiras e calotas polares ameaça cidades costeiras.
- Perda de biodiversidade: animais e plantas estão perdendo seus habitats naturais.
- Insegurança alimentar e hídrica: a produção de alimentos e o acesso à água potável já estão comprometidos em algumas regiões.
Apesar do cenário preocupante, ainda há tempo para agir. Governos, empresas e cidadãos têm papéis fundamentais:
- Transição energética: trocar combustíveis fósseis por fontes renováveis como solar, eólica e hidrelétrica.
- Reflorestamento e preservação: proteger biomas como a Amazônia e o Cerrado é essencial para capturar CO₂.
- Mudanças no consumo: reduzir o desperdício, reciclar, optar por transportes coletivos ou bicicletas e diminuir o consumo de carne são atitudes que ajudam.
- Pressão por políticas públicas: exigir que governos adotem metas ambientais reais e fiscalizem empresas poluidoras.
Durante todo o mês de julho, saiba mais em nossas redes sociais!