Participantes da Sala de Acompanhamento reforçaram a importância das diretrizes operativas na manutenção dos níveis em períodos secos
Julho e agosto já são conhecidos como meses com poucas chuvas. Contudo, neste ano, na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, as chuvas estão abaixo da média para o período. A previsão dos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) é que deve se manter assim no próximo trimestre.
Mesmo sem as precipitações, as diretrizes de operação têm garantido que os níveis dos reservatórios instalados na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema voltados para a geração de energia elétrica permaneçam acima dos 50%. Essas informações foram repassadas na 8ª Sala de Acompanhamento do Sistema Hídrico do Paranapanema, realizada hoje (20), de forma virtual.
Os níveis são, respectivamente: Jurumirim 59%; Chavantes 57%; Capivara 62%; e Mauá com reserva de 66%. Até 30 de setembro, as vazões defluentes de cada reservatório serão: Jurumirim 90 m³/s, Chavantes 172 m³/s, Capivara 531 m³/s, e Mauá 136 m³/s. Segundo as simulações, a redução no nível será de 3% em Jurumirim, 6% em Chavantes e Capivara e 10% em Mauá.
O 1º Vice-Presidente do CBH Paranapanema, Marco André D’Oliveira, destacou que os níveis estão sendo mantidos por conta das diretrizes de operação, por isso é fundamentam manter Jurumirim com vazão defluente de 90m³/s. Ele, ainda, comentou sobre o ofício enviado à CTG, com cópia para o Comitê, em que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico afirma não ver óbice nesta manutenção da vazão, ressaltando que não há regramentos do órgão que impeça ou inviabilize a prática.
A próxima reunião da Sala de Acompanhamento do Paranapanema será no dia 17 de setembro, às 15h.